Martinópolis: o povoado como estratégia para o loteamento rural na Alta Sorocabana paulista

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Almeida, Caroline de Melo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/213917
Resumo: A colonização do interior do Estado de São Paulo, processo conhecido como “marcha para o oeste”, é tema amplamente estudado sob seus diferentes aspectos dentro do contexto da economia cafeeira e expansão das linhas férreas. Desse modo, o presente trabalho investiga como se deu a formação urbana da cidade de Martinópolis, localizada na região de Presidente Prudente, dentro do período da Primeira República (1889-1930) sob o viés da História Urbana e o olhar do arquiteto e urbanista. As raízes da colonização desta porção do Estado remontam ao século XIX, quando a “Lei de Terras” (1850), a Guerra do Paraguai (1864-1870), a abolição da escravatura (1888) e a Proclamação da República (1889) trouxeram mudanças significativas na sociedade, política e economia brasileiras. Ao incentivarem o modo capitalista de apropriação do espaço, essas transformações impactaram, inclusive, na formação das cidades paulistas, que deixaram de ter seus “chãos” obtidos a partir dos patrimônios religiosos, substituídos pelos loteamentos privados, próprios do sistema capitalista e a larga atuação das companhias de colonização. Nesse intuito, o trabalho aborda essas mudanças e lança mão de pesquisas em acervos físicos e digitais, em busca de bibliografia e fontes primárias, tendo em vista a investigação do modo como essas transformações impactaram na gênese da cidade de Martinópolis, no início do século XX.