Um estudo sobre os entornos pessoais de aprendizagem de professores de língua inglesa da rede municipal de ensino

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Silva, Jéssica Bergamasco [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11449/259996
https://wwws.cnpq.br/cvlattesweb/PKG_MENU.menu?f_cod=5E39DBCC59F0D7510C3C1C15E87D6A73
https://orcid.org/my-orcid?orcid=0009-0007-2513-3159
Resumo: Aprender uma língua estrangeira fora do ambiente escolar torna-se, a cada dia, mais facilitado, em decorrência da grande oferta de recursos que se pode encontrar na atualidade, como plataformas, aplicativos, cursos on-line, etc. Partindo dessa premissa, o presente trabalho tem como objetivo fazer um levantamento das experiências prévias e as atuais de aprendizagem de inglês de professores, assim como das ferramentas, fontes de informação, conexões e atividades que utilizam e das estratégias de aprendizagem envolvidas. Pretende-se, ainda, problematizar a forma como tais experiências podem influenciar a prática docente desses profissionais. Para tanto, apoiaremo-nos, prioritariamente, nos estudos acerca do Entorno Pessoal de Aprendizagem (EPA), que segundo Adell Segura e Castañeda Quintero (2013), relaciona-se ao conjunto de ferramentas, fontes de informação, conexões e atividades que cada pessoa utiliza de forma assídua para aprender. Os EPAs se dividem em três partes: a) ferramentas, mecanismos e atividades para ler como blogs, canais de vídeo, pesquisa, lista de RSS, conferências etc; b) ferramentas, mecanismos e atividades para reflexão do fazer como por exemplo caderno de notas, canal de vídeo, sínteses, organização, criação de um diário de trabalho, elaboração de um mapa conceitual; c) mecanismos e atividades para compartilhar e refletir com a comunidade, como ferramentas de software social, diálogo, decisões, encontros, reuniões, congressos. Nos apoiaremos, também, em estudos sobre a formação de professores de Línguas Celani, (2001), ciclo de vida profissional docente Huberman, (1989), os saberes dos professores Tardiff; Raymond, (1997), em estudos acerca da autonomia Leffa, (2010); Freire, (1996); Benson, (2003) e sobre as estratégias de aprendizagem Oxford, (1990; 1991). Para seu desenvolvimento, utilizamos os relatos dos professores sobre suas experiências prévias e as atuais de aprendizagem de inglês, por meio de questionários, grupos focais e entrevistas. Os resultados apontam para uma diversidade de elementos nos entornos na aprendizagem, os quais sofreram forte influência de pessoas dos contextos pessoais no processo de aprendizagem tanto na no passado dos professores como no presente, assim como na educação formal quanto na não formal como: jogos, músicas, filmes, séries, uso do audiovisual, livro impresso kindle, vídeos, barsa e enciclopédias, estudar em bibliotecas, separação de sílabas, interação em grupos de whatsapp, criação de sites. Concluímos que os EPAs vão se modificando ao longo da vida e, também, durante o exercício da docência quando são adaptados, pois nem sempre é possível ensinar da mesma forma que o docente aprendeu. Palavras-chave: Entorno pessoal de aprendizagem; Aprendizagem autônoma; Aprendizagem em docência.