Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Andrade, Alexandre de Melo [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/102379
|
Resumo: |
Benedito Nunes, em “A Visão Romântica” (1993, p. 58), afirma que na poesia romântica, “O Eu transcende a Natureza física [...]”, pois estabelece com ela um entendimento interno. Sob esse ponto de vista, a Natureza romântica é reveladora, pois exprime a experiência subjetiva do sujeito lírico e contribui para o alcance de uma consciência demiúrgica. Essa poesia referta de analogias será o ponto de partida para a abordagem de um universo onde cada elemento natural seja visto como metáfora de outra realidade superior, intuível pelo projeto poético. Álvares de Azevedo, em Lira dos vinte anos, desenvolve tal intuição panteística, especialmente na Primeira e na Terceira Parte, provocando contraponto em muitos poemas da Segunda Parte, quando substitui a intuição pela dedução irônica do mundo e dos homens. As outras obras do autor nos interessam na medida em que exploram as metáforas do anoitecer, como Macário, Noite na taverna e O Conde Lopo. Porém, entendemos que na Lira, a transcendência pela natureza se realiza mais plenamente, permitindo-nos uma leitura de seus versos por via dessa visada crítica. A intenção da tese é, dessa forma, entender a poética da natureza no jovem autor, de modo que possamos dialogar com a experiência transcendente do sujeito romântico e com os pressupostos da filosofia romântica disseminados a partir do Pré-Romantismo alemão |