Leguminosas arbustivas e arbóreas de fragmentos florestais remanescentes no noroeste paulista, Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Martins, Milena Ventrichi [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/88121
Resumo: Leguminosae é a terceira maior família das angiospermas compreendendo aproximadamente 19.327 espécies, 727 gêneros, 36 tribos e três subfamílias, dependendo da classificação utilizada. Possui distribuição cosmopolita e é bem representada na maioria dos ambientes terrestres. Neste estudo os representantes da família Leguminosae foram coletados na região noroeste do estado de São Paulo a fim de auxiliar no conhecimento da flora do Estado como um todo e minimizar os efeitos resultantes de esforços de coleta desiguais. Tal região, outrora recoberta principalmente por floresta estacional semidecidual e cerrado, restringe-se hoje a 4% de sua área original, constituindo uma das regiões mais fragmentadas e pouco conhecidas do Estado. Foram coletados indivíduos arbustivos e arbóreos em 10 fragmentos de tamanhos e formações vegetacionais variáveis na região. Foram identificadas 52 espécies pertencentes a 27 gêneros. A subfamília Papilionoideae foi a mais representativa com 20 espécies, seguida de Caesalpinioideae e Mimosoideae cada com 16 espécies. Os resultados foram organizados em dois capítulos: o primeiro trata da ocorrência das espécies nos diferentes fragmentos e apresenta uma chave para a identificação das mesmas na região noroeste, baseada prioritariamente em características vegetativas, além de dados sobre a distribuição geral das espécies e a ocorrência na região em relação às informações conhecidas e discorre sobre a presença das mesmas em listas de espécies raras, com enfoque maior nos aspectos ecológicos que podem subsidiar ações conservacionistas; o segundo capítulo é o tratamento taxonômico propriamente dito, com chaves de identificação e descrições para gêneros e espécies de cada subfamília, e informações sobre a distribuição, fenologia e taxonomia, além de figuras para ilustrar estruturas reprodutivas ou vegetativas e/ou espécies