Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Goulart, Luciana Palmeira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/244158
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Resumo: |
A presente dissertação tem como objetivo discorrer sobre a problemática da violência contra as mulheres, que é um fenômeno multifacetado, mas geralmente atacado somente pelo ponto de vista legal e de segurança pública. Neste trabalho, pretende-se apontar que tal questão também deve ser enfrentada a partir da perspectiva da saúde pública. Esse argumento se justifica a partir da análise de índices nacionais como: as altas taxas de feminicídio, em especial entre a população feminina jovem e negra, ou ainda, frequentes consequências secundárias às violências sofridas pelo gênero feminino, e que impactam o sistema da saúde, como o adoecimento psicológico e psiquiátrico. Pretende-se também apresentar um levantamento de dados sobre agentes da sociedade civil e ativistas que atuam no município de Araraquara, promovendo uma análise de alguns de seus trabalhos, de forma a indicar contribuições que tais agentes sociais podem oferecer para a prevenção da violência contra as mulheres. Essa análise parte do conceito de saúde ampliada e de participação popular, um dos princípios da política de saúde do país, institucionalizada no Sistema Único de Saúde, mas que pode ser extrapolada como princípio fundamental para a promoção de saúde em geral. Trata-se, portanto, de uma pesquisa exploratória, organizada em quatro capítulos. Inicialmente, pretende-se, a partir de levantamento bibliográfico e documental, apresentar uma reflexão sobre categorias como gênero e dominação masculina, bem como sobre o conceito de saúde e saúde das mulheres. Em um segundo momento, pretende-se, a partir de dados em institutos, instituições e órgãos, oficiais e independentes, apresentar um panorama da problemática no Brasil e em Araraquara. E, finalmente, pretende-se expor o resultado obtido com o levantamento de dados proposto, a partir de uma estratégia de acompanhamentos em ambiente online, seguido de uma análise sobre de que maneira alguns agentes sociais representados pela sociedade civil e pelo ativismo podem auxiliar na prevenção da violência contra as mulheres e na promoção de saúde. |