Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Coelho, Amanda Mimoso Rodrigues |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/251760
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Resumo: |
A dissertação toma como objeto de análise as narrativas do diário de viagem intitulado “Relação da viagem que Diogo Baduem da Serra da família do excelentíssimo senhor embaixador fez a Macau, China e Moçambique, e Rio de Janeiro na nau Nossa Senhora da Conceição e Lusitânia Grande e notícias das províncias da China cidades, e vilas, fábricas, rendas, e tratamento dos Bonzos, que são os seus padres, e com estampas de algumas cidades que se puderam tirar da viagem que fez” (Diário do Embaixador). No Diário do Embaixador, escrito no século XVIII, identificamos interferências dos escribas, de quatro punhos, como um elemento importante na narrativa. Nesse registro diarístico são constituídas de diferentes abordagens, por exemplo, a técnica de episódio que expressam o olhar europeu e suas tensões sentidas à medida que informam o percurso e os costumes dos países visitados. A fim de compreender as descrições observadas entre o documento monotestemunhal e as interferências dos escribas surgiram a necessidade de entender o papel da Literatura de Viagem e da História dado os diferentes registros da realidade vivenciada pelos autores. Por isso, buscamos na dissertação argumentar em função de dois eixos: 1. compreender como o relato de viagem pode se tornar literatura; 2. analisar as interferências pessoais dos escribas no embate com o outro ao longo da viagem. Para tanto usamos no referencial teórico e metodológico leituras de autores como Candido (2002), Carrizo Rueda (2008), Todorov (2006), Pratt (1999), Lima (2006), Moraes (2019) entre outros autores. Desse modo, trabalhamos com a metáfora de Diabos e de Malfeitores, procurando com isso criar uma imagem que traduza o modo como emergem as novas compreensões no processo de composição dessa obra por meio dos quatros testemunhos no Diário do Embaixador. |