O Brasil e a política estratégica dos Estados Unidos: o fim da Guerra Fria : hemisfério Ocidental, América Latina e as Relações Brasil-Estados Unidos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Chaves, André d'Almeida [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/96022
Resumo: O presente trabalho tem por objetivo traçar uma linha evolutiva do tratamento dispensado ao Brasil pelos Estados Unidos na formulação de sua política estratégica hemisférica no período compreendido pelos governos Ronald Reagan (1981-9) e George H. Bush (1989-92), que assumiram a Casa Branca nos momentos finais da Guerra Fria, marcados pela queda do Muro de Berlim (1989) e pela dissolução da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (1991) e no período imediatamente posterior, tendo como foco a Presidência da República dos EUA o seu Conselho de Segurança Nacional. Considerando a estabilidade do continente americano (ou Hemisfério Ocidental) como base para o exercício da supremacia estadunidense, é importante destacar a importância estratégica do Brasil, seja por sua massa territorial, econômica e populacional (nos três quesitos, é apenas superado pelos próprios Estados Unidos em todo o continente se descontadas as parcelas inabitáveis do Canadá). Soma-se a isso a projeção brasileira sobre o Atlântico Sul e sobre o subcontinente sul-americano. Posto isto, coube analisar a evolução do tratamento dispensado pelos Estados Unidos ao Brasil em temas sensíveis; desde a herança da cooperação autônoma (quando era visto como potencial ou efetivo agente regional de estabilização) no combate às insurgências, que marcou os governos Ford e Nixon, passando pelo esfriamento das relações e emergência de algumas tensões no governo Carter, até a cruzada hemisférica contra o narcotráfico e o terror, que marcaram os governos Reagan e Bush.