Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Barbosa, Adriana Aparecida de Oliveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/193328
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Resumo: |
A assistência da saúde no Brasil, por meio da Atenção Primária à Saúde (APS) é considerada referência mundial, e as ações de alimentação e nutrição representam papel fundamental nesse contexto, entretanto, essas ações ainda se encontram incipientes. O objetivo do presente trabalho foi avaliar as “Ações de Alimentação e Nutrição” realizadas pela Atenção Primária à Saúde (APS) em 20 municípios do estado do Mato Grosso do Sul, Brasil. Trata-se de um estudo quali-quantitativo em que se utilizou o Diagnóstico Participativo frente a um Modelo Lógico Teórico preconcebido. O referencial metodológico constituiu-se na abordagem temática de conteúdo e embasamento teórico na hermenêutica-dialética. Todos os municípios realizavam atividades de apoio às famílias em insegurança alimentar e nutricional, bem como o aconselhamento sobre dieta saudável, porém estas atividades eram realizadas com ausência de planejamento e avaliação. Após a análise de conteúdo foram obtidos três temas centrais e suas respectivas categorias: 1)Distanciamento do modelo de APS preconizado: visão fragmentada e pouco abrangente da APS; priorização do atendimento individual; percepção negativa sobre a participação social; 2)Fragilidade na institucionalização das ações de alimentação e nutrição: priorização de programas consolidados; falta de monitoramento; práticas realizadas a partir do senso comum; 3) Deficiência na estrutura e funcionamento do serviço: pouca articulação no âmbito do sistema de saúde; e precarização do trabalho. Conclui-se que, apesar das ações em curso na APS, ainda falta ao Estado ações de institucionalização dessa política e recursos para a sua efetivação. |