As estratégias de representação ficcional das contingências humanas em contos de Raymond Carver

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Sobreira, Ricardo da Silva [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/99102
Resumo: O escritor norte-americano Raymond Carver (1938-1988) é considerado uma das principais vozes responsáveis pelo boom do conto na década de 1980 nos Estados Unidos e pelo desenvolvimento de técnicas narrativas do minimalismo literário. Suas histórias condensadas, desprovidas de ornamentação e caracterizadas por uma sintaxe despojada, paratática colaboram para a composição de um retrato límpido do cotidiano de suas personagens, que, em geral, representam os trabalhadores menos favorecidas das classes operárias. A presente dissertação estuda a maneira pela qual os textos de Carver criticam o mito do Sonho Americano e, a partir da publicação do volume Cathedral (1983), como a ficção do autor sofre uma transformação de estilo, culminando com os jogos pós-modernos da indeterminação na fase final de sua carreira.