Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Guaraldo, Paula D'Andrea [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/115978
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Resumo: |
A tese teve como objetivo desenvolver um estudo sobre a fração da classe empresarial brasileira composta pelo empresariado industrial calçadista. A proposta foi conhecer o discurso do empresariado calçadista paulista dos polos produtores calçadistas de Franca, Birigui e Jaú, frente às questões ligadas ao desenvolvimento econômico no contexto globalizado em que se encontra, por meio da análise de suas manifestações públicas em veículos de comunicação voltados ao empresariado nacional sobre o período dos governos de Fernando Henrique Cardoso e Lula, entre 1995 e 2010, e de entrevistas. O foco central foi o desenvolvimento de análises de sua opinião em face das políticas sociais e econômicas, principais aspectos apontados pelo empresariado calçadista para explicar o seu declínio em termos de inovação e competitividade. Ao apreender o discurso de tal empresariado, verificamos seu distanciamento do pensamento do empresariado industrial brasileiro por diferentes motivos, dentre os quais estão a crítica pouco realista que fazem acerca da abertura ou quanto à política industrial dos governos estudados; as significativas deficiências para se manter na pauta das exportações frente às exigências do mercado mundial; a gestão significativamente precária das indústrias calçadistas, faltando claramente a inovação e evolução dos próprios conceitos, dentre outros. Pelo que se pode observar, há muito de “ingenuidade” e “fantasia” na fala dos empresários, mesmo entre as lideranças do setor, o que certamente se dá em razão de seu perfil sociocultural. Em contrapartida, observamos que o empresariado calçadista tem adotado ações reativas e adaptativas como resposta aos desafios que o desenvolvimento e a formação da sociedade de massa colocam. É perceptível que estes empresários não embasam suas ações em estratégias. Em muitos casos só conseguimos identificar táticas e reações adaptativas ... |