Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Gonçalves, Caroline de Freitas |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/192405
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Resumo: |
Introdução: A Doença Renal Crônica (DRC) é uma condição clínica com elevada e crescente prevalência, com repercussão sistêmica, podendo cursar com hipervolemia e consequente congestão de órgãos como os pulmões. O tratamento dialítico também gera uma série de alterações nos sistemas muscular, ósseo, cardiovascular, metabólico e também respiratório. Existem muitos estudos avaliando o sistema respiratório na fase dialítica e poucos avaliam na fase pré-diaítica. Objetivo: Avaliar a função pulmonar e a força muscular respiratória de pacientes com DRC na fase pré-dialítica. Metodologia: Foram assistidos 132 pacientes e 43 avaliados no Ambulatório de Pré-Diálise do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu, SP (HCFMB), com retornos mensais, em tratamento clínico e programação de diálise. Todos os pacientes estudados foram submetidos inicialmente à avaliação da função pulmonar através da espirometria e logo em seguida avaliação da força muscular respiratória através da manovacuometria, realizadas no laboratório de função pulmonar do HCFMB, pelo mesmo pesquisador em único dia para o mesmo paciente. Resultados: Foram incluídos no estudo 40 pacientes com média de idade de 61 ± 14 anos, sendo 60% do sexo masculino. Com relação à causa, 22 pacientes apresentaram nefropatia diabética (n=13; 32,5%) e nefropatia hipertensiva (n=9; 22,5%).Todos os resultados da espirometria (CVF, VEF1 e VEF1/CVF) foram abaixo do valor predito, com diferença estatística. A maioria dos pacientes (37,5%) tiveram distúrbio ventilatório restritivo. Não houve associação do tabagismo com os parâmetros da função renal e da função pulmonar. A média da pressão inspiratória máxima (PIMáx) foi de 68±31 cmH2O, sendo que 16 pacientes apresentaram este valor menor que 60% do predito e pressão expiratória máxima (PEMáx) de 75±30 cmH2O, com 14 pacientes com valores menores que 60% do predito. Ambas apresentaram correlação com os parâmetros da função renal e função pulmonar com significância estatística. O clearence de creatinina e o VEF1 mostraram uma correlação positiva com a PIMáx, sendo que o potássio mostrou uma correlação negativa. Já para a PEMáx, somente o VEF1 mostrou correlação positiva. Não houve correlação com o tabagismo. Conclusão: Pacientes com DRC em fase pré- dialítica apresentam provas de função pulmonar e força muscular respiratória reduzidas sem haver entretanto relação com o tabagismo |