Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Luz, Fernanda Giffoni Fernandes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/191035
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Resumo: |
Soluções relacionadas a melhores práticas de manejo de resíduos são procuradas por gestores de cidades em todo o mundo. O presente estudo propôs cenários de ação para a gestão dos resíduos sólidos urbanos dos seis municípios com sede na bacia do rio Corumbataí. O estudo foi realizado em duas etapas, a primeira consistiu na elaboração do diagnóstico dos mecanismos praticados atualmente, realizado a partir da análise de um conjunto de indicadores. A segunda etapa foi a composição de cenários para destinação para o tratamento de resíduos orgânicos e disposição final em aterro sanitário dos resíduos sólidos urbanos dos municípios investigados. Foram estudados seis municípios, os quais cinco possuem menos de 30.000 habitantes (Analândia, Charqueada, Corumbataí, Ipeúna e Santa Gertrudes) e Rio Claro possui 199.000 habitantes. Durante a primeira etapa, foram levantados dados e elaboradas matrizes SWOT para cada um dos municípios, com isso, buscou-se apontar fatores positivos e negativos das práticas atuais de gestão. Esses resultados sinalizaram que (i) os municípios ainda não participam de gestão compartilhada para manejo de resíduos; (ii) existe pouco ou nenhum tratamento para os resíduos orgânicos e de poda e capina; (iii) existe coleta seletiva em toda a zona urbana de todos os municípios investigados (iv) existe participação organizada do setor informal na coleta de recicláveis (v) existe possibilidade de gestão compartilhada dos resíduos; (vi) os municípios não possuem sustentabilidade financeira para o sistema de gestão de resíduos. Durante a segunda fase, foram analisadas as etapas de transporte e transbordo, infraestrutura geral, disposição final em aterro sanitário e três cenários para o tratamento de resíduos orgânicos coletados separadamente. Foram levantados aspectos dos custos para o tratamento de orgânicos por (i) compostagem descentralizada, (ii) compostagem centralizada e (iii) biometanização dos resíduos com comercialização de eletricidade. Os resultados sugerem que os cenários investigados poderiam ser soluções para a questão do tratamento dos resíduos orgânicos e que o cenário de biometanização com geração de eletricidade apresentou custos médios, por habitante, mais baixos do que os cenários de compostagem centralizada e descentralizada. Por meio do apontamento de estratégias de ação, esse trabalho contribui para a tomada de decisão em gestão dos resíduos dos municípios estudados e em outros municípios com características semelhantes. |