Contaminação por herbicidas em corpos hídricos da microbacia do Córrego Rico (SP) e aspectos toxicológicos de atrazine a juvenis de Piaractus mesopotamicus

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Santos, Edson Aparecido dos [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/105149
Resumo: Objetivou-se, com os trabalhos, verificar a contaminação de amostras de água de chuvas, córregos, nascentes, poços artesianos e lagoas, por herbicidas, na microbacia hidrográfica do Córrego Rico, SP. Adicionalmente, após seleção de um dos mais importantes herbicidas, realizar testes toxicológicos utilizando-se de juvenis de Pacu (Piaractus mesopotamicus), com o objetivo de determinar a toxicidade letal média (CL50:48h) e verificar os efeitos do herbicida em ensaio crônico, o que possibilitou calcular também o risco ambiental do herbicida. Além disso, buscou-se avaliar os efeitos do herbicida, em concentrações letais e subletais, em cortes histopatológicos em órgãos dos peixes e na atividade da enzima acetilcolinesterase no cérebro. Foram coletadas amostras de água, em três épocas, na microbacia, e as mesmas foram submetidas à análise de cromatografia líquida de alta eficiência acoplada à espectrometria de massas. Foram avaliados os herbicidas ametryn, amicarbazone, atrazine, clomazone, diclosulan, diuron, hexazinone, imazapic, imazapyr, isoxaflutole, pendimethalin, s-metolachlor, sulfentrazone, sulfometuron-methyl e tebuthiuron. Para determinação da CL50:48h aos peixes, foi selecionado o herbicida atrazine e o ensaio foi de 48 horas, onde avaliaram-se também o comportamento e os sintomas de intoxicação em exposição a 15, 20, 25, 35 e 45 mg L-1. No ensaio crônico, os peixes foram expostos por sete dias, em concentrações de 0,265; 0,530; 2,65 e 5,29 mg L-1, onde também foram avaliados o comportamento e os sintomas de intoxicação. Para avaliação do atrazine, nas concentrações supracitadas, em brânquias e fígado, os tecidos foram submetidos à técnica de coloração com hematoxilina-eosina e ácido periódico de Schiff, finalmente, para avaliação da atividade da enzima acetilcolinesterase no cérebro de peixes utilizados no ensaio de toxicidade aguda...