Polimorfismo da haptoglobina correlacionado com doença arterial coronariana

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Alegranci, Pâmela [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/93120
Resumo: A haptoglobina é uma glicoproteína plasmática sintetizada principalmente pelo fígado com atividade antioxidante e imunomodulatória. Sua principal função é a formação de um complexo estável com a hemoglobina livre, prevenindo a excreção de ferro pelos rins e danos causados pelo efeito oxidativo do mesmo. O polimorfismo desta proteína é caracterizado por três genótipos principais: Hp1 / Hp1, Hp2 / Hp1 e Hp2 / Hp2, sendo que estes apresentam subtipos na dependência das recombinações entre os alelos Hp1F, Hp1S, Hp2FS, Hp2SF, Hp2FF e Hp2SS. Apesar de contraditório, vários autores tentam correlacionar esses tipos e subtipos com doenças, na tentativa de responsabilizar algum deles como facilitador ou conferir resistência quanto às mesmas. Os objetivos deste estudo foram verificar as freqüências desse polimorfismo, suas freqüências alélicas e possíveis correlações em portadores e não portadores de doença arterial coronariana, bem como em doadores de sangue, pertencentes a uma parcela da população paulista. Dessa forma foram analisados 125 pacientes com DAC, 69 com ausência de DAC e 124 doadores de sangue. O material genético foi extraído, amplificado e após restrição enzimática com Dra I permitiu identificar os tipos e subtipos da haptoglobina. Os resultados permitiram concluir que essa caracterização pela técnica aplicada mostrou ser rápida e de fácil realização. Os portadores de DAC e os doadores de sangue evidenciaram maior freqüência do Hp2 / Hp2 e aqueles com ausência de DAC do genótipo heterozigoto, não sendo observada diferenças estatísticas significativas entre eles. Essa mesma observação era verificada quando estratificávamos os grupos quanto aos sexos. A freqüência alélica do Hp2 se mostrou maior que o Hp1 para os três grupos analisados. A distribuição dos subtipos da haptoglobina revelou que o prevalente...