Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Baldassi, Amanda Cristina [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/237395
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Resumo: |
É inegável a influência humana nas mudanças climáticas observadas nos últimos anos. As emissões de gases do efeito estufa vêm aumentando desde a era pré-industrial e foram motivadas, em grande parte, pelo crescimento econômico e populacional do planeta. A proteômica é uma tecnologia chave para o estudo de sistemas biológicos dinâmicos e complexos mediante às mudanças metabólicas que ocorrem em resposta a fatores ambientais. O gênero Eucalyptus é de grande importância econômica no Brasil e suas florestas são fontes essenciais de estoque de carbono. Neste trabalho, foram estudados o metabolismo foliar mediante ao aumento de CO2 e a dinâmica cloroplastidial em resposta ao seu desenvolvimento e mudanças sazonais em Eucalyptus utilizando a técnica de proteômica. A dinâmica de desenvolvimento cloroplastidial revelou que em folhas maduras as proteínas mais abundantes estão relacionadas a processos redox e catabólicos, já em folhas jovens estas estão relacionadas à biogênese. Nossos resultados também sugerem que as estações de transição (primavera e outono) induziram as mudanças mais pronunciadas no proteoma do cloroplasto ao longo do ano. Além disso, o aumento na concentração de CO2 induziu respostas diferenciais no crescimento das diferentes espécies de Eucalyptus aqui estudadas. Foi revelado que a espécie Eucalyptus urophylla é a mais responsiva ao CO2, tanto no crescimento quanto no metabolismo; em contrapartida, Eucalyptus grandis não apresentou grandes variações metabólicas e Eucalyptus pellita parece usar uma fonte alternativa de energia em resposta ao aumento na concentração de CO2. Este estudo contribui para uma compreensão mais abrangente sobre os mecanismos de adaptação e de enfrentamento ao estresse em espécies de Eucalyptus para melhor entendimento da regulação metabólica das plantas em cenários de mudanças ambientais. |