Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Avalo-Zuluaga, Julian Humberto [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/256996
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Resumo: |
Os seres humanos estão constantemente expostos a diversas fontes de estresse, com a mais prevalente atualmente originando-se do ambiente social, seja vivenciada diretamente ou observada. A exposição crônica ao estresse tem sido associada ao desenvolvimento de transtornos psiquiátricos, como depressão e ansiedade. Além disso, o estresse provoca alterações morfofuncionais em áreas cruciais do cérebro, incluindo o complexo amidaloide e o hipocampo dorsal, estruturas límbicas conhecidas por influenciar respostas emocionais decorrentes de situações estressantes. Contudo, evidências sugerem que os efeitos do estresse são diferenciados e dependentes de variáveis como sexo e idade. Diante desse contexto, este estudo teve como objetivo (i) analisar o impacto do estresse de testemunho à derrota social em diferentes fases da vida (camundongos Swiss-Webster de 21 dias pós-natal (DPN) e 58-60 DPN) nas respostas relacionadas à depressão em camundongos machos e fêmeas, avaliando-se indicadores como condição da pelagem, construção de ninho, exploração de objeto novo e ganho de peso, e (ii) examinar o padrão de ativação neuronal no complexo amidaloide e hipocampo dorsal. Para realizar essas investigações, dois experimentos foram conduzidos. No Experimento 1, foram explorados os efeitos do estresse em (a) comportamentos associados à depressão e (b) na expressão da proteína ΔFosB no complexo amidaloide e hipocampo dorsal, utilizando imunofluorescência, em camundongos machos e fêmeas expostos ao estresse de testemunha da derrota social (ETDS) aos 58-60 DPN. O Experimento 2 seguiu procedimento semelhante, porém avaliou o efeito tardio do estresse precoce (camundongos expostos ao ETDS aos 21 DPN) sobre (c) comportamentos associados à depressão e (d) na expressão da proteína ΔFosB no complexo amidaloide e hipocampo dorsal em camundongos machos e fêmeas, sendo essa avaliação realizada aos 58-62 DPN. Os principais resultados demonstraram que a exposição ao ETDS é capaz de produzir de maneira dependente do sexo e idade (i) respostas apáticas (ii) alterações na conduta exploratória, (iii) diminuição no peso corporal e uma diminuição do padrão de ativação neuronal no complexo amidaloide e hipocampo dorsal, porém somente em fêmeas expostas ao ETDS na idade adulta. |