Hegemonia, cidadania e comunicação: uma análise do jornal Sem Terra

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Possebon, Alessandra Franceschini [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/89480
Resumo: Diversos grupos manifestam seus interesses, suas posições críticas à realidade através da construção de meios de comunicação alternativos à grande mídia. Estes meios, que estiveram presentes na história do jornalismo brasileiro, não têm a repercussão e o alcance das grandes empresas de comunicação, mas são iniciativas que colaboram na ampliação de perspectivas sobre a realidade e na construção de uma comunicação mais democrática. Este trabalho visa examinar o complexo quadro do jornalismo brasileiro na atualidade e a relevância do jornalismo alternativo à grande mídia no enriquecimento da esfera pública. O trabalho apresenta uma revisão dos conceitos de hegemonia e cidadania, um olhar sobre a estrutura do jornalismo através das principais teorias do jornalismo e uma reflexão sobre o conceito de alternativo. A parte analítica se constrói a partir de uma observação sobre o jornal Sem Terra salientando características, seu discurso sobre a concepção de cidadania relacionado ao projeto de reforma agrária e sua relevância frente ao jornalismo da grande mídia. o jornalismo alternativo aparece como apenas um dos instrumentais nas lutas de cidadania, mas de importância fundamental ao ampliar as leituras da realidade e permitir reflexões sobre a linguagem jornalística assumida com o advento da modernidade