Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Iglézias, João Guilherme Domingues |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/194090
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Resumo: |
Desde os tempos remotos, a família tem sido um importante núcleo de desenvolvimento social e de subjetivação. Estima-se que há cerca de 10 mil anos atrás a evolução de grupos familiares foi conseguida sobretudo pelas sociedades de cultivadores e criadores que originaram a agricultura. Progressivamente, após desenvolvimento contínuo e integrado, criou-se a base do que chamamos hoje de agronegócio. Desde esses períodos remotos, quando da morte dos anciãos, sucessores como irmãos, filhos, sobrinhos, netos e agregados dos laços de uma família buscam manter o legado e as conquistas transmitidas de uma geração a outra, mantendo viva a ideia de desenvolvimento e perpetuidade. Como eles se dão ao longo destas gerações, como eles amadurecem, que expectativa criam e que caminhos seguem? Quais as influências que o processo sucessório gera na família, na empresa e nas relações entre ambos e a sociedade? Como as empresas familiares convivem ao longo das gerações com novas formas de gestão em um mundo cada vez mais integrado? Nesse contexto, o objetivo deste trabalho é conhecer e compreender o desenvolvimento do agronegócio familiar em busca de sua perenidade, focando nas relações entre o sucessor e o sucedido, no sentido de garantir os objetivos de longo prazo e a perpetuação da empresa, se for este o intuito familiar. Especificamente, traremos uma visão do agronegócio brasileiro, apresentando brevemente seus desafios de competitividade no mundo e as relações com a gestão moderna, contextualizando o aspecto sucessório e de família. Serão também analisados no trabalho particularidades das empresas familiares nos momentos de sucessão, analisadas sob o enfoque psicossociológico. Ao final, buscaremos explorar possibilidades de ação, no sentido de auxiliar as famílias, mediante as contribuições do referencial psicossociológico, a entender e planejar seus processos sucessórios, gerando caminhos que acima de tudo preservem os laços familiares e orientem da melhor forma o andamento da organização, que poderá ou não permanecer sob sua gestão original. Conclui-se assim, ser fundamental no acompanhamento dos processos sucessórios das empresas familiares fazer uma análise contextualizada, a partir das características do sucessor, do sucedido, das características da empresa, sua cultura, da cadeia produtiva onde está inserida, das características do patrimônio envolvido e, sobretudo, das relações familiares, não somente no que se refere ao momento atual, mas também a toda sua história e aos conhecimentos, experiências e valores transmitidos ao longo das gerações. |