A epígrafe em Daniel Galera: leituras de Até o dia em que o cão morreu, Mãos de cavalo e Cordilheira

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Segato, Danatiele Soares
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/191525
Resumo: A presente dissertação tem por objetivo analisar o uso das epígrafes e, a partir delas, propor possíveis leituras das obras Até o dia em que o cão morreu (2007 [2003]), Mãos de Cavalo (2006) e Cordilheira (2008), do autor brasileiro contemporâneo Daniel Galera. De múltiplas facetas, o autor sintetiza em sua carreira características próprias da geração de escritores do século XXI, como o pluralismo e a heterogeneidade, passíveis de serem observadas não só em sua bibliografia — na qual consta um livro de contos, cinco romances e uma HQ, das mais variadas temáticas, mas sempre concentrando-se no erotismo, na violência e na morte — como também na escolha dos peritextos que abrem as três obras que compõem o nosso corpus. A partir de nossas leituras e com base nas relações intertextuais desencadeadas pelo uso das epígrafes, observaremos como Galera utiliza esse recurso para aprimorar o próprio texto ao desafiar seu interlocutor, colocando um excerto que acrescentará inúmeras camadas de leituras ao livro, ao se valer da citação como uma ponte com outras mídias e linguagens ou, até mesmo, ao fazer do peritexto mais do que um prenúncio do que leremos e um enigma a ser desvendado.