Estudo de cepas de Staphylococcus aureus isoladas de amostras nasais e linguais de portadores voluntários adultos saudáveis

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Colli, Vilma Clemi [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/88527
Resumo: Neste estudo investigou-se a colonização por S. aureus e a associação entre cepas isoladas dos sítios nasal e lingual de voluntários adultos saudáveis. Adicionalmente verificou-se a presença de cepas MRSA, BORSA, com resistência constitutiva ou induzida à clindamicina e os portadores que persistiram após cinco meses. Foram obtidos swabs dos sítios nasal e lingual de 100 indivíduos adultos sem histórico de internação hospitalar, sem contato com serviços de saúde, doença de base, diabete e sem uso de antibióticos. Dos pacientes, 9,0% tiveram S. aureus isolados apenas do sítio nasal, 4,0% apenas no sítio lingual e 4,0% nos dois sítios. Uma cepa nasal foi considerada fenotipicamente MRSA com características de CA MRSA e uma foi considerada BORSA. Quatro cepas (19,0%) demonstraram resistência induzida à clindamicina. Uma delas de origem nasal e outra de origem lingual de diferentes indivíduos. As outras duas eram de origem nasal e lingual de um mesmo indivíduo. Entre os portadores 10,0% e 5,0% foram carreadores persistentes nasais e linguais respectivamente. O portador de MRSA nasal foi considerado persistente. A associação entre cepas nasal e lingual de um mesmo indivíduo foi excluída para um dos pacientes e confirmada por PFGE para os demais. Dentre os portadores persistentes, 2 foram persistentes apenas no sítio lingual. Os resultados de PFGE confirmaram que um deles era portador persistente do mesmo clone apenas no sítio lingual. Estes resultados sugerem que uma atenção específica ao sítio lingual nas profilaxias cirúrgicas com mupirocina poderia melhorar o resultado de seu emprego. Adicionalmente a associação clonal entre cepas nasal e lingual sugere que o sítio lingual seja um sítio provável para recolonizações pelos mesmos clones após profilaxia com mupirocina...