Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Araújo, Rita de Cássia Lamino [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/94021
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Resumo: |
No fim do século XIX e início do século XX, o Rio de Janeiro passou por profundas transformações políticas, econômicas, sociais e culturais. Neste contexto, a colônia portuguesa desempenhou um importante papel, estando sempre presente de forma ativa nas principais decisões da cidade, por meio de suas instituições culturais e de benemerência, suas atividades sociais, artísticas, políticas e, em especial, jornalísticas. Faz-se necessário destacar, nesse período da cidade do Rio de Janeiro, a Gazeta de Notícias, fundada em 1875, por Ferreira Araújo, Manuel Carneiro, Elísio Mendes e pelos redatores portugueses, Henrique Chaves e Lino de Assumpção. A folha dava principal atenção às atividades literárias e, entre elas, a crônica que com uma linguagem leve e subjetiva, ganhou divulgação e se difundiu no Brasil com a modernização da imprensa, em meados do século XIX, popularizando-se entre os jornais cariocas. D. João da Câmara, dramaturgo e jornalista português, colaborou na A Gazeta de Notícias durante cinco anos, de 1901 a 1905, enviou de Lisboa crônicas sobre a sociedade e a cultura portuguesas, atingindo aproximadamente duzentas crônicas. Estes textos são uma rica fonte de estudos portugueses e da relação Portugal-Brasil no início do século XX. Em vista disso, esta dissertação tem por objetivo coletar, recuperar, comentar e divulgar esse material, praticamente desconhecido. Após a leitura e transcrição dos textos, abordamos o diálogo entre cronista e leitor; e o modo como o autor expressava... |