Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Farias, Bruno Serviliano Santos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/191372
|
Resumo: |
O Brasil é um país com um contingente de idosos de cerca de 30 milhões de pessoas, representando 15% da população. Este envelhecimento tende a se acentuar. A mudança do perfil social de uma população mais jovem para uma mais envelhecida gera novos desafios, tanto em políticas públicas quanto em projetos gráficos. Apesar de grandes avanços, o idoso brasileiro enfrenta vários problemas, tanto de ordem fisiológica quanto de ordem social. O primeiro se relaciona com o processo de envelhecimento e suas capacidades funcionais, em especial a sensorial. É comum, a partir dos 40 ou 50 anos, as pessoas apresentarem problemas visuais decorrentes do processo de envelhecimento, diminuindo a Acuidade Visual. O segundo se relaciona com a organização da sociedade. Um dos principais problemas dos idosos brasileiros é a escolaridade, que impacta a Qualidade de Vida. Muitos projetos tentam compensar os efeitos negativos do envelhecimento. Um deles é a Universidade para a Terceira Idade que é um ambiente com atividades relacionadas à Qualidade de Vida, fornecendo informações sobre o envelhecimento saudável. Um dos principais artefatos empregados nessas instituições são os materiais didáticos que servem de apoio ao aprendizado. Se não forem planejados adequadamente, os problemas fisiológicos e sociais tornarão esses artefatos excludentes. Nesse sentido, o objetivo deste estudo é analisar os elementos tipográficos e iconográficos empregados em materiais didáticos das Universidades para a Terceira Idade e apontar quais as principais características para produzir artefatos inclusivos. Para tal, foi realizada uma série de pesquisas: exploratória, para compreender as dificuldades dos alunos nas Universidades para a Terceira Idade; bibliográfica, para conhecer o estado da arte sobre os elementos gráficos inclusivos; experimental, para avaliar e analisar as características mais adequadas para esse público. Os resultados apontam que: a escolaridade interfere na percepção e compreensão, as tipografias com traços com pouca modulação e com elementos de diferenciação são mais eficientes e que a percepção de cores é a primeira comprometida pelo processo de envelhecimento. |