Estudo tomográfico do encéfalo de cães dolicocefálicos, mesaticefálicos e branquicefálicos clinicamente sadios

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Doiche, Danuta Pulz [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/88996
Resumo: A Tomografia Computadorizada (TC), juntamente com a Ressonância Magnética, são modalidades de diagnóstico por imagem avançadas, consideradas de escolha para a avaliação do sistema nervoso, por fornecerem imagens livres de sobreposições e detectarem pequenas diferenças de densidade tecidual. Dentro de qualquer estudo, o conhecimento das possíveis formas de apresentação de cada estrutura e a determinação do limite entre o fisiológico e o alterado são fundamentais para um estudo preciso. O presente trabalho teve como objetivo a descrição dessas variações nas imagens tomográficas do encéfalo, no que diz respeito aos ventrículos laterais e atenuação do parênquima encefálico e cerebelar entre os grupos aqui estipulados (grupo dolicocefálico composto por cães pastores Alemães, grupo mesaticefálico composto por Rottweilers e grupo braquicefálico compostos por cães da raça Boxer) e assim enriquecer a avaliação cerebral à TC e minimizar erros de interpretação. Foram detectadas diversas diferenças individuais e entre os grupos à avaliação qualitativa. Quantitativamente, houve diferença da altura ventricular entre os braquicefálicos e os demais, mostrando que ainda não é possível apenas uma faixa de valores da altura ventricular comum a todos os cães, e que, para as raças braquicefálicas o valor da razão da altura ventricular e encefálica até 25% pode servir como limite superior nos animais hígidos. Os valores de atenuação finais na fase pré-contraste são compatíveis com trabalhos anteriores, o bulbo olfatório e o cerebelo apresentaram-se diferentes estatisticamente em relação aos demais locais. A única raça que teve nas fases simples e contrastada diferenças estatísticas em todos os locais foram os animais do grupo B