Modificação em fotossensibilizador e sua aplicação na terapia fotodinâmica antimicrobiana em substrato dentinário

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Carrera, Emanuelle Teixeira [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/138908
Resumo: O objetivo deste trabalho, dividido em dois estudos, foi avaliar: (1) in vitro o efeito da terapia fotodinâmica na viabilidade de cultura planctônica de Streptococcus mutans mediada por azul de metileno associado ou não por nitrato de sódio em combinação com Laser; e (2) avaliar in vitro o efeito da terapia fotodinâmica na viabilidade do biofilme de Streptococcus mutans mediado por azul de metileno associado ou não por nitrato de sódio, ambos em associação com Laser em comprimento de onda vermelho (660nm). No primeiro estudo, a suspensão bacteriana contendo Streptococcus mutans 1x108 UFC/mL foi preparada e 250µL foi pipetada de acordo com os grupos: L-D- (controle negativo), L-D+ (fotossensibilizador associado ou não em 6 concentrações: 0,625; 1,25; 2,5; 5; 10 e 20µM), L+D- (Laser 30J/cm2), clorexidina (controle positivo), nitrato de sódio e o grupo L+D+ (azul de metileno associado ou não ao nitrato de sódio e irradiado com Laser). Para citotoxicidade no escuro, foram acrescidos 250µL do azul de metileno associado ou não, incubado no escuro por 5 minutos. Os grupos da terapia fotodinâmica foram incubados no escuro por 5min e irradiados por Laser 30 segundos. Alíquotas de cada diluição foram cultivadas em Placa de Petri com BHI ágar e incubadas a 37° C em estufa por 48h para posterior contagem das UFC/mL. Os resultados obtidos demonstraram que não houve citotoxicidade no escuro para as diferentes concentrações utilizadas do azul de metileno associado ou não. Observou-se redução completa na viabilidade do Streptococcus mutans em fase planctônica nas concentrações entre 0,625 e 5µM para azul de metileno associado. No segundo estudo induziu-se os biofilmes sobre fragmentos de dentina bovina (3x3x2mm) e foram divididos em grupos: L-D- (controle negativo), L-D+ (fotossensibilizador associado ou não em 6 concentrações: 0,625; 1,2; 2,5; 5; 10 e 20µM), L+D- (Laser 30J/cm2), clorexidina (controle positivo), nitrato de sódio e grupo L+D+ (azul de metileno associado ou não e irradiado com Laser). Para a citotoxicidade no escuro, foram adicionados azul de metileno associado ou não, incubados no escuro por 5 minutos. Os grupos da terapia fotodinâmica foram incubados no escuro por 5 minutos e irradiados por Laser 30 segundos. Alíquotas de cada diluição foram cultivados em Placas de Petri com BHI ágar e incubados em estufa por 48h para posterior contagem de UFC/mL. Para ambos os trabalhos, os dados foram transformados em log10, analisados por ANOVA um e dois fatores e teste de Tukey p < 0,05. Os resultados mostraram reduções significativas na viabilidade no biofilme de Streptococcus mutans quando expostos ao azul de metileno associado ao nitrato de sódio, 2,13 log10 para [2,5µM] e 2,37 log10 para [5µM], comparado com o azul de metileno não associado. Pode-se concluir que em ambos os estudos a associação do fotossensibilizador quando associado ao Laser promoveram redução significativa tanto para cultura planctônica quanto para o biofilme de Streptococcus mutans quando comparado com o fotossensibilizador não associado, sendo mais eficiente que a clorexidina, podendo ser uma técnica viável para eliminar ou reduzir essas bactérias na cavidade oral.