Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Taguti, Paula Sayuri |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/204798
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Resumo: |
A cana-de-açúcar é uma das culturas de maior relevância econômica do mundo, sendo o Brasil o maior produtor. A broca da cana-de-açúcar, Diatraea saccharalis (Lepidoptera: Crambidae), é considerada praga-chave no Brasil. Métodos de controle biológico e químico são usados para controle das pragas mais relevantes da cultura, mas é o uso de inimigos naturais, como o parasitoide de ovos Trichogramma galloi (Hymenoptera: Trichogrammatidae), que vem ganhando grande destaque na canavicultura brasileira, sendo que a associação dos métodos de controle de pragas é fundamental para o manejo integrado. Assim, o objetivo desse trabalho foi avaliar os efeitos de produtos químico e biológicos na sobrevivência, no desenvolvimento e parasitismo de T. galloi em ovos de D. saccharalis. Foram avaliados os efeitos de um produto químico (Clorantraniliprole) e de cinco produtos biológicos, comerciais e produzidos em biofábricas, à base de Beauveria bassiana, Metarhizium anisopliae e Bacillus thuringiensis nas doses recomendadas para aplicação em campo. Além disso, foram testados água deionizada autoclavada e água + espalhante adesivo (Tween®), sendo a testemunha livre de qualquer aplicação. Avaliou-se a seletividade e a toxicidade dos produtos aos adultos de T. galloi e os efeitos residuais no parasitismo e emergência após a exposição dos sobreviventes aos produtos. Além disso, foram avaliados os efeitos dos tratamentos no desenvolvimento do parasitoide aplicando-os sobre os ovos do hospedeiro recém parasitados em diferentes estágios de desenvolvimento do parasitoide (2, 4 e 6 dias - ovo, larva e pupa). Os produtos utilizados afetam T. galloi, sendo que o inseticida químico e o biológico à base de B. thuringiensis causam maior mortalidade em adultos; há o maior efeito residual para Clorantraniliprole, B. thuringiensis e B. bassiana, porém com nenhum produto mostrando-se nocivo ao parasitoide. Produtos à base de B. thuringiensis e B. bassiana afetam os estágios imaturos. |