Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Paulela, Débora Cristina |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/218004
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Resumo: |
O banho no leito, cuidado humano básico importante, é deixado para plano de menor importância pela equipe que o executa, comprometendo o procedimento e facilitando aparecimento de infecção hospitalar. Usam-se produtos que lesionam a pele, deixando o paciente propenso a infecções. Presume-se que pode disseminar microrganismos no ambiente hospitalar. Estudo demonstrou eficácia do banho no leito descartável em 90% comparada a 20% do banho no leito convencional, que colonizou 80% dos participantes. Demonstrou-se em estudo que bacias de banho estavam contaminadas após processamento manual. Estado de São Paulo, implantou o banho no leito descartável em três enfermarias, sendo uma que atende pacientes clínicos, Clínica Médica I, uma atende pacientes clínicos e cirúrgicos, Neurologia e Neurocirurgia e uma cirúrgica, Gastrocirurgia. A implantação do produto para banho no leito descartável foi realizada em junho de 2017. Em junho de 2019, a Comissão de infecção hospitalar solicitou o acréscimo de clorexidina degermante a 2% ao banho no leito descartável. Esta solicitação deu-se devido a pesquisas que apontaram a redução das taxas de infecção hospitalar após a implantação de banho diário com clorexidina degermante a 2%. Objetivo. Avaliar o impacto do BLD com e sem clorexidina na incidência de IRAS em pacientes de três enfermarias de um hospital universitário do interior do Estado de São Paulo. Método. Estudo observacional, analítico, retrospectivo, antes e depois da implementação do banho no leito descartável com e sem clorexidina, em três enfermarias de um hospital universitário do interior do Estado de São Paulo. Resultados. No período do estudo 6487 pacientes foram admitidos nas três enfermarias, 2612 tiveram prescrição de enfermagem para banho no leito e 858 pacientes com idade entre 15 a 102 anos tiveram exames de culturas com resultados positivos, 271 pacientes tiveram óbito como desfecho clínico. Teste de comparação de proporções, demonstrou significância estatística na redução da positividade de culturas (p<0,0001) no P2 e P3 quando comparados com P1 após a implantação do banho no leito descartável e do banho no leito descartável acrescido de clorexidina degermante a 2%. Na análise referente a culturas de vigilância, incluindo produtores de carbapenemases, os testes de comparação de proporções Resumo 7 também demonstraram significância estatística quando comparados os três períodos das três enfermarias, P2 com P1 (p<0,0001) e P3 com P1 (p<0,0001). A análise de dados demográficos, comparando o P2 com P1 e P3 com P1, na enfermaria de CMI houve relevância estatística, maior número altas e menor número de óbitos. Na enfermaria de NCL/NCR houve relevância no número de óbitos na comparação do P3 com o P1 e na enfermaria de Gastrocirurgia não houve diferença estatística. A análise de dados de cateter venoso central, não houve significância estatística nos períodos analisados nas três enfermarias. Na análise do dispositivo sonda vesical de demora, na Clínica Médica I houve relevância estatística em comparação do P2 ao P1 e não houve diferença na comparação do P3 ao P1. Na enfermaria de Neurologia/Neurocirurgia houve relevância estatística nas comparações do P2 e P3 com P1. Não houve relevância estatística na Gastrocirurgia. Conclusões. A comparação do banho no leito convencional com o banho no leito descartável e do banho no leito descartável acrescido de clorexidina degermante a 2% diferiu em aspectos relevantes como no número de positividade de culturas, incluindo-se culturas de vigilância, houve redução de positividade de culturas coletadas dos pacientes, quando comparados os períodos, P2 com P1 e P3 com P1 nas três enfermarias. Comparando o uso de cateter venoso central e culturas positivas de ponta de cateter não houve diferença estatística nas três enfermarias. Referente a sonda vesical de demora houve significância estatística na enfermaria de Clínica Médica I no P2 comparado ao P1, na enfermaria de Neurologia/Neurocirurgia houve relevância estatística quando comparados o segundo e terceiro períodos com o primeiro. Na enfermaria de Gastrocirurgia não houve diferença estatística. |