Filmes biocompatíveis obtidos da polimerização a plasma das misturas dos monômeros HEMA/DEAEMA e THFMA/MOx para aplicações em drug delivery

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Kodaira, Felipe Vicente de Paula [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
MOx
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/192489
Resumo: Polímeros a plasma são uma classe de materiais que possuem aplicações em diversos tipos de indústrias, como biomédica, alimentícia, embalagens, eletrônica, farmaceutica, entre outras. Esses materiais possuem características que os diferem dos polímeros convencionais, como uma estrutura química ordenada aleatoriamente, boa adesão a diferentes substratos e possuem cadeias muito entrelaçadas. Estes polímeros podem ser utilizados para a função de drug delivery, podem ser carregados com um medicamento e liberá-lo quando in vivo, este conceito de drug delivery permite a realização de um tratamento localizado e com uma dose mais segura de medicamento. O processo de polimerização a plasma também tem características que o difere da polimerização convencional, ele é capaz de realizar reações que demandam muita energia e não poderiam acontecer por química convencional, os parâmetros aplicados podem ser ajustados para customizar até certo ponto o material obtido e não gera resíduos. Inicialmente a polimerização a plasma era realizada em baixa pressão, mais recentemente a alternativa de realizar o processo em pressão atmosférica vêm ganhando destaque por ser relativamente mais barata e pelas características diferentes da descarga e dos polímeros a plasma resultantes. Existem muitas configurações de fontes de plasma em pressão atmosférico, dentre elas os jatos de plasma (APPJs), nestas fontes o plasma é gerado por descargas DBD ou corona no interior de tubos ou cavidades e é expelida para o ambiente externo. Esse plasma expelido pode ser utilizado para promover a polimerização a plasma, tratamento de materiais ou até de tecido vivo. Neste trabalho um APPJ foi utilizado para promover a polimerização de duas misturas, uma entre HEMA e DEAEMA, outra entre THFMA e MOx, algumas proporções das misturas foram testadas, mas para a mistura THFMA:MOx apenas uma obteve sucesso. O processo de polimerização se deu ao aplicar o APPJ sobre substratos aspergidos com as misturas precursoras em fase líquida. A droga utilizada para realizar os testes de liberação foi o Azul de Metileno, que é facilmente detectada por espectroscopia UV-Vis. As estruturas moleculares dos filmes, assim como a incorporação do medicamento, foram analisadas por FTIR. A composição atômica foi averiguada por XPS. A topografia dos polímeros obtidos foi analisada por AFM. Os filmes apresentaram-se estáveis em água e foram bem-sucedidos em reter e liberar a droga posteriormente.