Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Ferreira-Ferreira, Jefferson [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
eng |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/180282
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Resumo: |
Dois macro-ambientes podem ser distinguidos entre os tipos de vegetacionais da Amazônia: áreas de terra firme, predominantemente florestadas e não suscetíveis a inundações, e as áreas úmidas. A extensão total das áres úmidas na Amazônia é de cerca de 30% da bacia amazônica, das quais mais de 25% são constituídas por planícies fluviais. Na Amazônia, a amplitude das variações sazonais do nível da água pode atingir até 16 m na Amazônia Ocidental, 10 m na Amazônia Central e 6 m na Amazônia Oriental, com extensão e duração da inundação local dependendo da interação entre precipitação, descarga fluvial e geomorfologia. Os processos ecológicos e ambientais nessas planícies são amplamente controlados pelo pulso de inundação - um conceito teórico que postula que a amplitude, duração, frequência e periodicidade (previsibilidade) dos pulsos de inundação são os principais fatores que mantêm o equilíbrio ambiental dinâmico. As planícies fluviais amazônicas desempenham um papel importante nos ciclos biogeoquímicos regionais e na manutenção da biodiversidade, além de fornecer importantes serviços ecossistêmicos para as sociedades humanas. No entanto, esses ambientes permanecem largamente negligenciados em relação às estimativas dos ciclos biogeoquímicos na escala da bacia hidrográfica. Assim, o presente estudo tem como objetivo avançar nossa compreensão de como a heterogeneidade espacial em termos de diferentes fitofisionomias florestais e padrões de inundação nas florestas de várzea controla três aspectos ecológicos principais: estoques de carbono, produção e dinâmica de serapilheira e produtividade primária líquida. Usando imagens multitemporais de sensoriamento remoto de radar de abertura sintética (SAR) combinadas com dados de campo, derivamos mapas de fitofisionomias e de duração da inundação na área de estudo. Também desenvolvemos um método empírico de modelagem de inundação baseado em modelagem logística para nos permitir estender as capacidades atuais de prever padrões espaciais de inundação. Em seguida, exploramos como a heterogeneidade espacial gera padrões de estoques de carbono acima do solo usando métodos de inventário florestal. Monitorando um ano de queda de serapilheira, analisamos como a produção e a dinâmica da serapilheira variam entre comunidades florestais distintas sob diferentes regimes de inundação e também estimamos a produtividade primária líquida e discutimos como ela varia no espaço. |