Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Chen, Sandra Ssu Ying [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/257672
|
Resumo: |
Introdução: O aumento da expectativa de vida é um fato no Brasil e o processo de envelhecimento é composto por alterações morfológicas, fisiológicas, bioquímicas e psicológicas. As quedas são uma das principais causas de morte entre os idosos e o motivo mais comum de procura por serviços de emergência. Portanto, a prevenção é um desafio de saúde pública, sendo importante encontrar formas de avaliação para a sua prevenção. Objetivo 1: desenvolver uma ferramenta de triagem para risco de queda com base em testes, suas métricas e fatores de risco potenciais e validar prospectivamente um modelo de previsão de risco de quedas para idosos. Objetivo 2: Verificar diferenças entre sexo biológico, faixas etárias e grupo caidor e não caidor com as variáveis incluídas no modelo de regressão. Materiais e métodos: Foram recrutados indivíduos com 50 anos ou mais da cidade de Marília - SP. Foi aplicado um questionário para coleta de informações sobre dados demográficos, avaliações antropométricas, histórico de quedas (12 meses anteriores), medo de cair. Os testes aplicados foram: Time Up and Go (TUG) e o teste de caminhada de 10 metros (velocidade de marcha). Além disso, foram avaliadas a preensão palmar por meio de um dinamômetro hidráulico manual, o questionário de mobilidade e a autoeficácia para a prática de atividade física. Análise estatística: Os participantes foram categorizados como “caidores” e “não caidores”, conforme as ocorrências de queda durante o seguimento de 12 meses após a avaliação inicial. A análise descritiva determinou a média e o desvio-padrão para as variáveis quantitativas e frequências para as qualitativas. Objetivo 1: foi realizada uma análise de regressão logística binária para determinar um modelo que permita a previsão de quedas a partir dos testes funcionais e outras variáveis. Objetivo 2: comparações entre “caidores” e “não caidores” e entre gêneros foram feitas pelo teste de Mann-Whitney e o teste t não pareado. Diferenças entre as faixas etárias foram feitas pela ANOVA de 1 via com poshoc de Bonferroni e pelo teste de Kruskal Wallis com com poshoc de Dunn. Um valor significativo foi considerado com p≤ 0,05. O risco de ocorrerem quedas futuras foi avaliado por meio de uma tabela de contingência. Resultados: Na regressão logística binaria, a história prévia da ocorrência de quedas foi um previsor da ocorrência de quedas futuras [χ2(1) = 10,25; p = 0,01, R2 Negelkerke = 0,235], mas as outras variáveis incluídas não. Os homens apresentaram de forma significativa menor tempo no desempenho do TUG (p=0,003), maior velocidade média no TC10M (<0,0001), maior força de preensão palmar bilateral (p<0,0001) e maior capacidade nas AVD e mobilidade (p=0,001). Houve diferenças significativas na velocidade média de marcha (p=0,02), no teste de cognição (p=0,03) e na AVD e mobilidade (≤0,01) ao comparar as variáveis por faixa etária. Na comparação dos resultados entre caidor e não caidor, foi possível observar que o grupo caidor precisou de mais tempo para realizar o TUG (p=0,002), apresentou menor força de preensão palmar bilateral (<0,01) e diminuição da pontuação do questionário de AVD e mobilidade (p=0,03). Conclusão: A pesquisa não conseguiu determinar uma ferramenta de triagem para quedas futuras em idosos e adultos de meia - idade residentes na comunidade, pois, das variáveis incluídas, a única com capacidade preditora foi a história de quedas anteriores. As comparações mostraram diferença nos testes empregados para gênero, faixa etária e grupo caidor e não caidor. |