Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Patricio, Marta Lilian Victorino |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/194392
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Resumo: |
O rádio é um elemento radioativo é o mais pesado do grupo dos metais alcalino-terrosos, com características geoquímicas que são muito semelhantes às do bário e cálcio; no ambiente, suas propriedades químicas são controladas por processos de adsorção e coprecipitação, exibindo uma alta afinidade por partículas e sedimentos. Possui quatro isótopos naturais: o 226Ra (meia-vida de 1.600 a, emissor de partículas alfa, membro da série de decaimento radioativo do 238U); o 223Ra (meia-vida de 11,4 d, emissor de partículas alfa, membro da série de decaimento radioativo do 235U); o 224Ra (meia-vida de 3,66 d, emissor de partículas alfa, membro da série de decaimento radioativo do 232Th) e o 228Ra (meia-vida de 5,75 a, emissor de partículas beta, membro da série de decaimento radioativo do 232Th). São muitos os estudos que enfocam os isótopos de rádio, por causa de sua toxicidade quando ingerido através de águas e alimentos, como potenciais traçadores dos mecanismos de transferência rocha-água e do transporte de vários constituintes em aquíferos e como parâmetro radioativo de qualidade das águas. Neste trabalho foi desenvolvida uma metodologia capaz de detectar a presença destes isótopos em águas, levando em consideração suas meias-vida muito distintas. Sua aplicação envolve amostras de águas subterrâneas (com diferentes características geoquímicas) oriundas de municípios de diferentes localidades nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul. O método desenvolvido baseia-se no uso de espectrometria gama de alta resolução utilizando um detector HPGe, instalado no LARIN-Laboratório de Radiações Ionizantes do UNESPetro-Centro de Geociências Aplicadas ao Petróleo, IGCE-UNESP-Campus de Rio Claro. O sistema espectrométrico foi devidamente calibrado em energia, concentração e atividade utilizando radionuclídeos com energias conhecidas, pois, a detecção das atividades em águas é um procedimento vital proposto pela Organização Mundial da Saúde (OMS) no contexto de regulamentações envolvendo águas para consumo humano. |