Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Sousa, Eliana Ruth Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/193933
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Resumo: |
Esta tese insere-se na temática da formação de professores indígenas em nível superior, em cursos específicos para atuação na escola indígena, caracterizada como um grande avanço nas políticas públicas de educação escolar indígena. As pesquisas nessa área vêm crescendo desde que iniciaram as primeiras turmas dos primeiros cursos de graduação. Entendendo a necessidade de ampliação das discussões dessa temática, focamos nosso olhar sobre um momento da formação de professores indígenas em um curso de graduação específico para indígenas, a Prática como Componente Curricular no curso Licenciatura Intercultural Indígena da Universidade do Estado do Pará. Nesse contexto, propõe-se com problema de pesquisa: quais as potencialidades e limitações de um processo formativo intercultural na construção da autonomia de professores indígenas? E como objetivo: analisar um processo formativo pautado na dialogicidade e interculturalidade, desenvolvido durante a Prática como Componente Curricular – Povos Indígenas e Meio Ambiente (PCC II), no contexto da Licenciatura Intercultural Indígena, identificando suas contribuições para a construção da autonomia dos professores indígenas envolvidos. A pesquisa é do tipo qualitativa, na qual os dados foram constituídos a partir de pesquisa participativa, com observação participante e entrevistas junto aos discentes da área Ciências da Natureza e Matemática do referido curso. As análises foram delineadas pela Análise de Conteúdos (BARDIN, 1977; FRANCO, 2008). Das análises, inseridas na perspectiva freireana de autonomia, identificamos que a pesquisa, a conscientização e o diálogo intercultural tiveram forte presença nas ações desenvolvidas pelos discentes na PCC II, o que nos permite afirmar que a formação de professores indígenas dentro da perspectiva da dialogicidade tem o horizonte mais alargado para as possibilidade de efetivação da educação escolar indígena intercultural, diferenciada, comunitária, específica e (multi)bilíngue |