Avaliação da força muscular do assoalho pélvico em mulheres nulíparas continentes: influência das diferentes posições corporais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Miraglia, Luciana Silva [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/86330
Resumo: Avaliar a força da musculatura do assoalho pélvico (AP) nas diferentes posições corporais em mulheres nulíparas continentes. Foram estudadas 50 mulheres nulíparas voluntárias continentes com média de idade de 23 anos (variando de 20 a 30 anos). Após assinatura de Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, as voluntárias foram avaliadas em diferentes parâmetros como questionário clínico, avaliação funcional do AP (AFA) na porção anterior e posterior, avaliação objetiva do AP com perineômetro em quatro diferentes posições corporais e satisfação sexual. Resultados: Observamos que 58% das voluntárias tinham atividades físicas regulares (em média 3 vezes por semana), o índice de massa corpórea (IMC) foi de 21,76Kg/m2 (normal). Na AFA, nas posições anterior e posterior, houve concordância significativa em 76% dos casos (p<0,05). Na avaliação objetiva com perineômetro nas diferentes posições, na posição em pé, a força muscular do AP foi significativamente maior em relação às demais posições (p<0,05). Em relação à média do tempo de contração observou-se que foi significantemente maior nas pacientes em pé em relação as demais posições (p<0,05). Não houve uma associação significativa entre orgasmo e força muscular do AP. Conclusão: Houve concordância significativa em 76% dos casos entre a AFA anterior e posterior. A avaliação da força muscular do AP foi significativamente maior nas posições sentadas e em pé. Observamos que não houve correlação entre orgasmo e força muscular do assoalho pélvico.