Análise filogenética de Scotaenini (Hymenoptera, Vespoidea, Tiphiidae, Thynninae)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Justino, Cíntia Eleonora Lopes [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/87664
Resumo: Tiphiidae é umas das famílias de Vespoidea (Hymenoptera) que compõem Aculeta: vespas com ovipositor modificado em aparelho de ferrão. Compreende um grupo cosmopolita e diverso de vespas parasitoides de larvas de Coleoptera e que atualmente é composta por sete subfamílias, dentre elas Thynninae. Thynninae ocorre na América do Sul e Australásia e caracteriza-se pelo dimorfismo sexual acentuado, sendo que os machos são alados e as fêmeas todas ápteras. É a subfamília com maior representatividade no que diz respeito ao número de gêneros e espécies. Atualmente admite-se que Thynninae seja composta por quatro tribos: Thynnini, Rhagigasterini, Elaphropterini e Scotaenini. Scotaenini é composta por sete gêneros: Scotaena, Pseudelaphroprera, Parelaphroptera, Anodontyra, Rostrynnus, Glotynnus e Ornepetes. Muitas mudanças têm havido na classificação de Thynninae e depois da proposição de Scotaenini não foram realizados testes que confirmem essa afirmação. Tendo em vista esse cenário o objetivo deste trabalho foi testar o monofiletismo dos Scotaenini e suas relações intragenéricas. Foram analisados 38 táxons terminais e 88 caracteres foram descritos. A partir das análises realizadas não foi possível recuperar o monofiletismo de Scotaenini. As topologias obtidas a partir de pesagem implícita e com suporte dos ramos dados a partir da re-amostragem simétrica mostraram que Rhagigasterini e Elaphropterini, usados como grupos externos, formam grupos monofiléticos. Poucas relações intragenéricas de Scotaenini puderam ser recuperadas, não havendo sinapomrofias que justifiquem o agrupamento dos sete gêneros em uma tribo