Parâmetros hematológicos, gasométricos e bioquímicos na indução da morte encefálica em ratos Wistar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Mazzante, Nayara Maria Gil
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/214262
Resumo: A morte encefálica (ME) é definida como a perda completa e irreversível das funções encefálicas. Na medicina veterinária os dados são escassos e mais estudos são necessários para determinar mais fielmente o momento da ME. Até mesmo, na medicina humana onde há mais dados disponíveis, ainda não há um consenso sobre sua determinação entre os países. O objetivo deste trabalho foi avaliar os parâmetros hematológicos, bioquímicos e gasométricos em ratos Wistar para auxiliar a entender os parâmetros sobre morte encefálica e tornar mais confiável, bem como diminuir os erros de diagnóstico precocemente. Foram utilizados 15 ratos machos adultos Wistar (Rattus norvergicus; HanUnib:WH) que foram randomicamente distribuídos em três grupos, com cinco animais cada: o grupo controle (G0), avaliação realizada antes da ME ; e dois grupos (G1 e G2) os quais a ME foi induzida em diferentes momentos, o primeiro com a avaliação logo após a indução e 1 hora após a indução, respectivamente. Foram coletadas amostras de sangue venoso para realização de exames de hemograma e bioquímico, e também sangue arterial para exame de gasometria de cada rato no momento relacionado ao grupo a que pertenciam. Foram observados valores estatísticos significativos (P<0,05) em relação aos segmentados, onde as médias do G1>G2 e G0>G2; monócitos, onde G2>G1 e G0>G1; creatinina, onde G2>G0; AST, onde G1>G0; potássio, onde G2>G0 e HCO3, onde o G0>G1. Além disso, foi observado que existe uma resposta individual de cada organismo frente à morte encefálica o que torna um desafio sua determinação precisa.