Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Silva, Daniella Rocco da [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/218011
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Resumo: |
Esta pesquisa tem por objetivo apresentar a Fundação das Artes de São Caetano do Sul – FASCS em seu contexto histórico, neste caso, inseparável das políticas e ações culturais (NETTO, 2008) que se concretizam nos cursos oferecidos e nos grupos artísticos fomentados, especificamente da Escola de Dança, refletindo o que existe de potente na arte gestada nesse espaço. Recorro à narrativa em primeira pessoa porque estou há trinta e cinco anos na instituição e, por isso, uso minha história e memórias afetivas para contar outras histórias. (CANDININ; CLONNELY, 2011). Trata-se de estudo empírico, que busca um mergulho na profundidade e especificidade dos dados para refletir com e sobre eles, remetendo-se a uma abordagem qualitativa (SEVERINO, 2008). Para tanto, investigo documentos sobre esse processo histórico e, por meio da netnografia (CORRÊA; ROZADOS, 2017), realizo coleta de depoimentos de pessoas que habitaram e habitam esse espaço, a fim de trazer as vozes desses momentos guardados na memória. Não me furto de voltar no tempo e lançar-me adiante, para traçar uma rede de acontecimentos que se articulam, desembocando na criação do Curso Técnico em Dança: intérprete-criador – CTDIC, da FASCS, com a possibilidade de diálogos com o curso livre da mesma instituição. Transito pelas ideias e ideais de teóricos como Ulpiano Meneses (1992) e Michael Pollack (1989), necessários para compreender as memórias que habitam a narrativa e suas interpretações. Trago, do início ao fim do percurso narrativo, Jorge Larrosa Bondía (2004, 2018) e suas percepções sobre o sujeito da experiência e a própria experiência, inconsciente, que apenas se torna possível pelas disponibilidades do ser; e Kathya Godoy (2013, 2020) ao contribuir por meio dos conceitos de sujeito da experiência em dança, (in)corporação de saberes em dança e conhecimento sensível que potencializam o discurso de Larrosa. Donald Schön (1992, 2000) que propõe o practicum reflexivo, conceito significativo para as práticas pedagógicas nas quais estou inserida. Por fim, os estudos de Klauss Vianna (2005), que subsidiaram caminhos para o curso de dança da Fundação das Artes. |