Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Antunes, Rafael Henrique [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/93384
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Resumo: |
O presente trabalho tem como objetivo central analisar historicamente o noticiário da grande imprensa brasileira ocupado com a divulgação da Revolução dos Cravos. Objetiva-se destacar e fornecer elementos à compreensão histórica dos afazeres empregados na composição do noticiário das editorias internacionais dos órgãos desta imprensa, compreendendo quais as fontes, formas e significados impressos ao se noticiar os fatos advindos de outras partes do mundo entre 1974 e 1976. Para tanto, tem-se como fonte documental e objeto de estudo o material jornalístico produzido pelos jornais O Estado de S. Paulo, Folha de S. Paulo, Jornal do Brasil e O Globo, além do produzido e veiculado pela revista Veja. Desta forma, buscamos primeiramente vislumbrar as particularidades históricas de cada um dos órgãos noticiosos selecionados para a pesquisa, tal qual dos demais agentes do campo jornalístico cujo trabalho influi na composição deste noticiar, quais sejam: as agências internacionais de notícias, enviados especiais e correspondentes estrangeiros. A partir destes dados, analisamos as publicações ocupadas com a divulgação da Revolução Portuguesa e seus desdobramentos políticos, compreendendo e ilustrando de quais formas esta imprensa se utilizou deste noticiário, encetando representações e sentidos de leitura próprios para o movimento militar português. Nesta direção, esta pesquisa ocupou-se em compreender como o noticiário da Revolução dos Cravos foi utilizado, direta ou indiretamente, para tecer e emitir críticas ao regime militar brasileiro e ainda para criar representações que pudessem levar seus leitores a apropriarem-se das críticas indiretas em relação ao ambiente político nacional |