Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Traverzim, Monique [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/238869
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Resumo: |
Esta pesquisa nasce a partir dos desafios encontrados ao se trabalhar como educadora musical formadora em cursos de Licenciatura em Música e diretamente com bebês em escolas de educação infantil. As dúvidas dos licenciandos em relação à educação musical de bebês e a dificuldade em encontrar materiais didáticos, bem como teóricos em língua portuguesa, que considerem as potencialidades da criança em fase pré-verbal, para se comunicar musicalmente, delinearam o tema estudado. Tem-se como objetivo identificar os modos pelos quais o bebê faz uso dos parâmetros sonoros: altura, timbre, duração e intensidade, durante um diálogo sonoro-musical com um adulto afeiçoado. A investigação é de abordagem qualitativa e configura-se como um estudo de casos múltiplos, desenvolvido em colaboração com pais, que filmaram interações livres com seus filhos, em situações cotidianas. Foram realizadas análises criteriosas das vocaliz[AÇÕES] das crianças e dos comportamentos de duas díades mãe-bebê e uma pai-bebê, durante as interações, que foram nomeadas “brincadeiras sonoro-musicais”. A fundamentação teórica perpassa as áreas da educação musical, educação, psicologia e biopsicologia no intento de se atender e estudar o bebê em sua multidimensionalidade. Foram estudados os conceitos de musicalidade comunicativa (MALLOCH, 1999/2000; MALLOCH; TREVARTHEN, 2009) e parentalidade intuitiva (PAPOUSEK, 1996; PAPOUSEK; PAPOUSEK, 2002), a fim de se verificar a possibilidade de utilizá-los como estopim para a idealização de uma educação musical com a criança e não somente para ela. Após a escuta atenta e cuidadosa das condutas vocais das crianças e dos adultos na brincadeira sonoro-musical, infere-se que é possível, desejável e necessário que o educador utilize a musicalidade comunicativa como ponto de partida para construir, analisar e repensar a própria prática didático-pedagógica. Além de tomar o comportamento parental intuitivo como inspiração e referência a favor do desenvolvimento do potencial musical, comunicativo e inventivo de cada bebê, em experiências musicais. No que diz respeito ao estudo dos gestos vocais dos pequenos no âmbito dos parâmetros sonoros, aplicados em instituições que trabalham com bebês e na educação infantil, considera-se como achado mais relevante para a área a necessidade de atendimento individualizado nos Encontros Musicais coletivos, pois cada criança possui maneiras particulares de explorar a própria voz e interagir musicalmente com outras pessoas de modo espontâneo e inesperado. |