O estudo dos compostos e fraseologismos criados por João Cabral de Melo Neto: proposta de estudo da coindexação semântica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Alves, Gisele [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/103499
Resumo: As criações lexicais resultantes da tendência criativa e inovadora dos escritores e empregadas no contexto da poesia nem sempre contribuem de maneira significativa para o processo de ampliação e renovação do léxico de uma língua, pois apresentam características muito específicas em razão de seu potencial expressivo no interior do texto poético que as definem enquanto fontes propiciadoras de inesperados e inusitados efeitos de sentido no contexto poético. Ressalta-se, além das marcas de expressividade que caracterizam essas unidades, a questão de que representam os potenciais das regras do sistema linguístico que alicerçam sua criação. Portanto, este trabalho tem por objetivo levantar, descrever e analisar as criações lexicais, mais especificamente as palavras compostas e os fraseologismos, criados e empregados por João Cabral de Melo Neto em sua obra poética, verificando os processos semânticos que coordenam as novas criações lexicais e, consequentemente, a instauração de novos sentidos no interior da poesia em questão. Assim, do ponto de vista teórico, esta pesquisa fundamenta-se em autores do campo da Lexicologia dedicados ao exame da composição, como Villalva (2000), Martins (1995), Scalise (1994) e Rio-Torto (1998) e ao exame dos fraseologismos a partir dos estudos de Sanróman (2001), Xatara (1998), Pastor (1996) e outros. Para o estudo das criações lexicais, adota-se o ponto de vista de Guilbert (1975), Boulanger (1979) e Barbosa (1981), seguido das contribuições teóricas da Estilística Léxica representada por Martins (2000), Marouzeau (1959), Lapa (1982) e Câmara Jr. (1977). Nossa perspectiva de análise adotada para a descrição dos dados baseia-se na teoria da coindexação semântica defendida por Rio-Torto (2010)