Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Fumis, Patricia Bianca [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/99475
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Resumo: |
O tamanho no qual os braquiúros atingem a maturidade sexual é fundamental para o conhecimento da biologia reprodutiva das espécies. O objetivo deste trabalho foi determinar o crescimento relativo e a maturidade sexual morfológica do caranguejo xantídeo Hexapanopeus paulensis, por meio do método alométrico e verificar a ocorrência de heteroquelia em ambos os sexos. As coletas foram realizadas mensalmente por dois anos (1998-1999) na região de Ubatuba, litoral norte do Estado de São Paulo. Todos os caranguejos foram classificados quanto ao sexo e mensurados quanto à largura da carapaça (LC), comprimento da carapaça (CC), largura do abdome (LA) da base do 5º somito, comprimento (CPQ) e altura (APQ) do própodo dos quelípodos direito e esquerdo, e comprimento do gonopódio (CG) dos machos. O crescimento relativo da espécies foi descrito a partir da equação alométrica y=axb e o programa Mature I foi utilizado para estimar o tamanho da maturidade. O tamanho dos caranguejos, baseado na LC, variou de 3,0 a 17,4mm para machos e 2,9 a 14,0mm para fêmeas. A análise da relação CL vs. CW evidenciou alometria negativa para machos jovens e fêmeas jovens e adultas, e isometria para machos adultos. A relação CPQ vs. LC e APQ vs. LC indicaram alometria positiva para machos e fêmeas. Para relação CG vs LC, machos exibiram alometria positiva na fase juvenil e negativa na fase adulta. Para fêmeas a relação LA vs. LC indicou alometria positiva em ambas as fases. Em quase todas as regressões, o padrão de crescimento exibidos por jovens e adultos diferiu estatisticamente (p<0,05), exceto para CPQ e APQ para fêmeas (p>0,05). As relações que melhor indicaram a mudança da fase juvenil para adulta foram CG vs. LC para machos e LA vs. LC para fêmeas. O tamanho no qual 50% dos machos na população encontram-se maduros foi... |