Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Doiche, Danuta Pulz [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/151532
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Resumo: |
Dentro do diagnóstico por imagem, a ultrassonografia tem maior possibilidade de portabilidade a um menor custo, e pode trazer importantes contribuições no estudo da anatomia e diagnóstico desses animais selvagens, além da ultrassonografia abdominal convencional, temos hoje a técnica AFAST, ultrassonografia abdominal focada para o trauma, exame objetivo para pesquisa de derrames cavitários, que pode contribuir para com a agilidade da abordagem dos selvagens. O objetivo do presente estudo foi testar a aplicabilidade da AFAST na rotina de atendimento de mamíferos selvagens e sugerir opções de abordagens nas espécies em que a técnica não pudesse ser aplicada da forma proposta na literatura, além de novos usos possivelmente detectados e estudar a anatomia ultrassonográfica do estômago dos tamanduás bandeira e mirim. No período de um ano 48 animais participaram do primeiro estudo, os felideos, canideos e primatas não ofereceram dificuldades de aplicação, enquanto os cervos, tamanduás, tatu e mustalideo demandaram modificações. Quatro animais apresentaram líquido livre abdominal que foi detectado pelo exame. Os achados do AFAST foram comparados com os métodos complementares utilizados em cada caso (laparotomia exploratória, ultrassonografia abdominal completa, necrópsia, exames laboratoriais, etc). Em nenhum dos animais houve resultado falso-negativo. Sugere-se que seja realizada por ultrassonografista experiente ou profissional bem-treinado com experiência prévia, para que, após o AFAST e coleta de material quando positivo, possa realizar o exame abdominal completo uma vez que o acesso a esses animais é difícil e o manejo anestésico tem que ser aproveitado ao máximo evitando novas manipulações desnecessárias. A ultrassonografia possibilitou estudo adequado da anatomia gástrica, se pode detectar, comparado aos cães e gatos, que a estratificação mural é mantida, porém com espessamento da camada muscular e submucosa na região de parte do corpo e antro-pilórico. Nessa região a camada muscular representa mais de 50% da espessura total da parede. O aspecto do conteúdo gástrico variou entre os animais de cativeiro e de vida livre. |