Indução à reprodução e desenvolvimento embrionário e larval do ciclídeo acará-açu Astronotus ocellatus (Agassiz, 1831)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Paes, Maria do Carmo Faria [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/86701
Resumo: O Astronotus ocellatus é originário da Bacia Amazônica, climatizado e disseminado, desde 1938, em açudes e rios do Nordeste brasileiro, pelo Departamento Nacional de Obras Contra as Secas. Trata-se de um peixe de grande potencial, devido a características adequadas para pesca esportiva, cultivado como ornamental e com uma carne saborosa e apreciada pela população do Norte e Nordeste do Brasil. Existem na literatura atual poucos estudos a respeito da biologia reprodutiva dessa espécie. Embora seja de desova parcelada e se reproduza bem em cativeiro, estudos de reprodução artificial têm suma importância para diversas pesquisas de biologia e desenvolvimento embrionário, cujos eventos devem ser acompanhados numa faixa de tempo conhecida e assim contribuir para uma melhor compreensão do cultivo, manejo e controle da espécie. O presente trabalho teve por objetivo avaliar a resposta do Astronotus ocellatus a aplicação de dois hormônios estimuladores de reprodução (gonadodropina coriônica humana - HCG e extrato de hipófise de carpa - EHC) e estudar a estrutura, ultraestrutura e morfometria de seus ovos e larvas. Foram utilizados 16 casais de reprodutores pertencentes ao Centro de Aqüicultura da Universidade Estadual Paulista, Campus de Jaboticabal (SP) e quatro desovas ocorridas naturalmente nos viveiros. Observouse que cinco das dezesseis fêmeas responderam ao estímulo hormonal, sendo três com HCG e duas com EHC. Dos machos, apenas um respondeu positivamente ao HCG. O acará-açu possui ovos demersais, adesivos, pouco resistentes ao tato, de formato ovóide pouco acentuado. “In vivo” apresentaram coloração amarelada, quando fertilizados, e branca opaca, quando não fertilizados, com grande esfera vitelina e pequeno espaço perivitelino. As desovas apresentaram ovos com valores médios variando de 1,75±0,056 a...