Atividade de extratos vegetais e seus derivados sobre o crescimento do fungo simbionte de Atta sexdens L. e outros microrganismos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Godoy, Marizete de Fátima Pimentel [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/95026
Resumo: Esse trabalho dá continuidade a um estudo que vem sendo desenvolvido há alguns anos pelo grupo Temático Plantas tóxicas, formigas cortadeiras e microrganismos associados. A pesquisa está voltada para o estudo de plantas potencialmente tóxicas para o controle de formigas-cortadeiras, seja por ação direta sobre os insetos, seja por inibição de seu fungo simbionte. Para tanto, extratos brutos, frações e substâncias puras foram incorporados ao meio de cultura e o crescimento do fungo simbionte foi comparado com um controle. Os melhores resultados foram obtidos com os seguintes compostos : policetídeos provenientes do extrato diclorometânico de Cedrela fissilis (raiz), ácidos palmítico e oleico provenientes de uma fração do extrato hexânico (frutos) de Trichilia sp., furanocumarinas obtidas dos extratos hexânico e diclorometânico (pecíolo) de Conchocarpus longifolius, siringaldeído e ácido vanílico obtidos do extrato bruto diclorometânico (caule) de Pilocarpus grandiflorus, dictamina, isopimpinelina e esquimianina obtidas do extrato metanólico (raiz) de Adiscantus fusciflorus, xantoxiletina e a suberosina isoladas do extrato diclorometânico (raiz) de Citrus limoneae. Extratos brutos hexânico e diclorometânico (galhos) da espécie Protium heptaphyllum apresentaram um alto potencial de inibição, bem como algumas frações resultantes, mas as substâncias puras ativas ainda não foram isoladas. A atividade dos extratos vegetais e seus derivados sobre outros microrganismos também foi determinada. Os testes foram realizados pelo método de difusão em ágar e pela determinação da concentração inibitória mínima (CIM). Embora a maioria dos extratos e/ou derivados das plantas tenham inibido pelo menos um dos microrganismos testados, essa inibição sempre foi fraca ou moderada e restrita apenas as bactérias Gram-positivas...