Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Segala, Rimar Ramalho [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/210879
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Resumo: |
Nesta tese, nos propomos a discutir problemas nos estudos da Libras - Língua Brasileira de Sinais e o seu status, tendo em vista a emergência de sinais a partir de emblemas Destacamos que a Libras, como qualquer língua natural, não está isolada linguística e socialmente, tendo contato com várias outras línguas orais usadas no Brasil, como línguas indígenas, português, italiano, inglês, entre outras e línguas de sinais de outros países como a Língua de Sinais Francesa (LSF), Língua de Sinais Americana (ASL) e Língua de Sinais Italiana (LIS), entre outras. Esta tese se fundamenta no fato de que os gestos, o seu subtipo emblema, que constituem o léxico, são normalmente deixados de lado, não recebendo tratamento devido na literatura. e muitos pesquisadores conhecidos pelos estudos sobre gestos, como David Efron (1942, 1972), Ekman e Friesen (1969), Kendon (1988), McNeill (1992, 2000), sempre discorrem que quando envolvem na defendem que, no processo de comunicação, sempre estão presentes o movimento em das mãos, cabeça, braços e todo o corpo. Para Kendon (2004) e, McNeill (1992, 2000), as línguas orais, fala e gestos são manifestações da língua. Para essa discussão, se faz necessário compreendermos, como se deram a evolução da Libras de acordo com acompanha a história dos surdos brasileiros, a educação de Surdos,; os estudos de descrição linguística de língua de sinais brasileira e aspectos sociolinguísticos relacionados à Libras e à Comunidade Surda. Para melhor contextualizar a pesquisa, nos debruçamos sobre ; o estudo dos gestos, especificamente, os emblemas usados no Brasil, que foram trazidos na migração italiana; e também os emblemas franceses que foram trazidos com a Língua de Sinais Francesa, e bem como os emblemas brasileiros e italianos que a Libras teve contato e suas mudanças desde da escola do INES até dias de hoje. O projeto de tese apresenta uma resenha dos estudos linguísticos da Libras, dos estudos sociolinguísticos e dos estudos de gestos. Como uma contextualização dos estudos linguísticos sobre a Libras, iniciados no final dos anos 1980 por Lucinda F. Brito (1984, 1990, 1993, 1995), uma das primeiras pesquisadoras que estudou a Libras e posteriormente, outros linguistas que estudam Libras mostram alguns exemplos dos aspectos da estrutura da língua de sinais usada na comunidade surda brasileira. Os gestos têm sido objeto de estudo desde a Antiguidade. A tese investiga os empréstimos dos emblemas na constituição de sinais da Libras, verificando quais dos emblemas observados nos dicionários da Libras, que podem fazer parte do léxico da Libras. A Metodologia da tese foi desenvolvida por etapas, sendo a primeira a coleta dos emblemas italianos, franceses e brasileiros, a segunda etapa a coleta dos sinais em Libras por meio de 4 dicionários, Gama (1875), Oates (1969), INES (2006) e Capovilla, Raphael e Mauricio (2009). A terceira etapa, foram feitas um a investigação e comparação dos emblemas coletados com os sinais da Libras e a última etapa a análise e identificação dos parâmetros dos emblemas que participam dos sinais coletados. Como resultado, foi possível verificar e comprovar que os emblemas, por diferentes parâmetros, entram e fazem parte da composição dos sinais em Libras. |