Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Freitas, Sandra Fernandes de [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/97425
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Resumo: |
A literatura que trata de temas relacionados às dificuldades de aprendizagem/insucesso escolar nos mostra que muito tem se falado sobre e pela criança, mas são poucos os trabalhos que se preocupam com o que estas têm a nos dizer. Este trabalho objetivou “dar voz” às crianças encaminhadas ao atendimento psicopedagógico no CENPE – Centro de Pesquisas da Infância e da adolescência “Dante Moreira Leite”, com queixa de dificuldades de aprendizagem e investigar como as crianças que vivenciam situações de insucesso e são tidas como fracassadas em sua escolaridade estabelecem seu vínculo com o aprender e significam seu insucesso escolar. A fim de alcançar nossos objetivos tomamos a narrativa (verbal e gráfica) das crianças como foco de investigação. Consideramos que narrar é contar uma experiência emocional, portanto, não se limita ao discurso intencional do sujeito. Trata-se de uma pesquisa qualitativa da qual participaram oito crianças entre 09 e 11 anos, do ensino fundamental. A fundamentação teórica e metodológica que dá suporte à investigação é psicanalítica, o que permite inspiração para criar um espaço de escuta e acolhimento. Os dados foram obtidos por meio de entrevista semiaberta e da aplicação do Desenho do Par Educativo. Realizamos quatro encontros de 35 a 40 minutos cada, sendo três para a entrevista e um para a aplicação do Desenho. Analisamos o material de quatro crianças. Uma análise individual possibilitou-nos não só apreender como cada criança se coloca na situação de aprendiz, mas também destacar aspectos que se repetem na problemática do insucesso escolar. De modo geral, o que observamos foi uma “pobreza” da vida de fantasia, pelo menos no que se refere a esta temática. Constatamos que, embora o significante “aprender” para essas crianças tenha o sentido e/ou o desejo... |