Interações sociais em Hypsiboas albopunctatus (Anura, Hylidae): os contextos da comunicação acústica e visual

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Ramalho, Carlos Eduardo Santos [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/99571
Resumo: A forma de comunicação mais estudada em anuros é a acústica, porém estudos atuais, inclusive com espécies de hábito noturno, demonstram que a comunicação visual também tem grande importância neste grupo. Este trabalho procurou compreender os contextos sociais e estímulos envolvidos na comunicação acústica e visual em Hypsiboas albopunctatus em uma lagoa e brejos no município de Rio Claro, estado de São Paulo. Os objetivos deste estudo foram: (1) verificar a influência do tamanho corporal de machos e temperatura do ar nas características físicas dos cantos (frequência dominante e duração das notas); (2) avaliar a influência do número de machos presentes no coro sobre a taxa de repetição de notas agressivas e de anúncio; (3) avaliar os fatores relacionados à emissão de notas agressivas e de anúncio por meio de observações diretas e experimentos de playback com machos no campo, utilizando diferentes tipos de canto; e (4) avaliar os fatores relacionados à emissão de sinais visuais pelos machos através de observações diretas e playbacks na presença e ausência de um macho intruso. Encontrou-se uma correlação negativa entre a massa corpórea e CRC (comprimento rostro-cloacal) do macho com frequência dominante e duração das notas agressivas, indicando que tais características podem ser utilizadas tanto por rivais quanto por fêmeas para avaliar o tamanho dos machos. Porém, características físicas dos cantos não tiveram correlação com a temperatura do ar, provavelmente devido ao fato dos dados terem sido coletados apenas na estação chuvosa, quando há pouca variação na temperatura. O número de machos no coro influenciou no número de notas agressivas emitidas; machos vocalizando em coros maiores emitiram menos notas agressivas, mostrando um provável aumento de limites de tolerância para...