Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2003 |
Autor(a) principal: |
Silva Júnior, Francisco Feliciano da [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/99380
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Resumo: |
A brucelose bovina é uma zoonose de ampla distribuição, responsável por consideráveis perdas econômicas, além de se constituir em um sério problema de saúde pública. Este trabalho teve por objetivo avaliar a prova do Teste do Anel (TAL) para diagnóstico da Brucelose bovina em amostras de leite, visando o diagnóstico individual e de rebanho. Foram avaliadas 464 amostras individuais de leite de fêmeas bovinas em diferentes períodos de lactação e 54 amostras de leite dos latões constituídos por leite dos respectivos animais. Os resultados obtidos foram avaliados frente aos resultados sorológicos das provas do Antígeno Tamponado Acidificado (ATA) e Soroaglutinação Lenta em Tubos (SAL)/2-Mercaptoetanol (2-ME). Das 464 amostras individuais de leite analisadas frente ao TAL, 123 (26,50%) apresentaram resultados positivos. Dentre estas, 31 (25,20%) resultaram positivas ao ATA, 28 (22,76%) ao ATA/SAL/2-ME e 18 (14,63%) à SAL. Das 341 amostras negativas ao TAL pertenciam a animais sorologicamente positivos ao 2-ME, caracterizando 77,23% das reações falso-positivas e 1,2% de reações falso-negativas no TAL individual. Das 54 amostras de leite de latões analisadas pelo TAL, 16 (29,63%) resultaram positivas ao TAL. Entretanto, possuíam leite de animais sorologicamente positivos pelo 2-ME; 1 (1,85%) resultou positivo ao TAL, entretanto, todos os animais que o compunham resultaram negativos ao 2-ME, caracterizando falso-positivo; 3 (5,56%) latões foram classificados como TAL negativos, porém, possuíam leite de animais positivos ao 2-ME caracterizando falso-negativos. O TAL individual demonstrou elevado percentual de resultados falso-positivos, enquanto que o TAL em latões detectou 84,2% dos latões contaminados e 75% das propriedades infectadas, demonstrando ser uma ferramenta útil na vigilância epidemiológica da Brucelose bovina. |