Emprego da fração de plaquetas imaturas (IPF) e da contagem de megacariócitos na medula óssea no diagnóstico de pacientes com trombocitopenia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Souza, Katiane Lohn de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11449/256904
Resumo: A contagem de megacariócitos na medula é indicada para avaliar a trombopoiese em resposta a uma trombocitopenia imunomediada (TIM). Entretanto, existem dificuldades em relação a colheita e qualidade da amostra e de padronização da contagem de megacariócitos. A Fração Imatura de Plaquetas (IPF) avalia a fração de plaquetas jovens no sangue periférico sendo uma ferramenta que pode predizer a resposta medular frente a trombocitopenia de forma não invasiva e acurada. O objetivo deste trabalho foi comparar as diferentes técnicas de contagem de megacariócitos na medula óssea e sua correlação com a determinação do parâmetro IPF para validá-lo como ferramenta de rotina hematológica para diagnóstico e monitoramento de pacientes com TIM. Foram avaliados 18 cães sadios sem alterações no hemograma e mielograma, 20 animais com trombocitopenia (<150.000/µL) com hiperplasia megacariocítica e diagnóstico presumido de TIM e 14 animais com trombocitopenia e hipoplasia megacariocítica. Foi colhido sangue para realização do hemograma e determinação do parâmetro IPF e colheita de medula de óssea para quantificação de megacariócitos por duas técnicas e correlação com o parâmetro IPF. A correlação entre as duas técnicas de contagem de megacariócitos foi elevada (p<0,001). Há diferença significativa (p<0,0028) no IPF relativo apenas entre animais sadios e com hiperplasia megacariocítica. Para o IPF absoluto, houve diferença apenas ente o grupo de pacientes sadios e com hipoplasia megacariocítica (p=0,014). Não houve correlação entre IPF absoluto e relativo e megacariócitos medulares. A ausência de correlação observada não nos permite estabelecer relações de contagem de IPF com o aumento do número de megacariócitos.