O governo de George W. Bush e sua guerra contra o terror: nova orientação tática à estratégia norte-americana

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Moreira Júnior, Hermes [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/98121
Resumo: Principal economia mundial, líder político das principais instituições multilaterais e superpotência militar de alcance global, os Estados Unidos neste início de século XXI reúne todas as características para ser considerado o principal ator do sistema internacional. Nesse sentido, a compreensão das relações internacionais contemporâneas depende de uma compreensão das principais ações dos Estados Unidos no cenário internacional. Desde os anos do pós II Guerra, a política externa norte-americana adotou uma estratégia de construir a ordem internacional a partir da projeção de seus interesses nacionais. O objetivo dessa pesquisa foi identificar se a estratégia de segurança nacional do governo George W. Bush, focada na guerra contra o terrorismo, representa uma continuidade no projeto hegemônico norte-americano de construção da ordem internacional, ou se representa uma ruptura do mesmo, por desarticular o consenso da comunidade internacional existente em torno do projeto iniciado na segunda metade do século XX. A partir da revisão bibliográfica sobre o tema, da análise dos documentos dos neoconservadores e formuladores da estratégia de segurança do governo W. Bush, e do estudo de sua estratégia de segurança nacional, conhecida como Doutrina Bush, percebe-se que, por meios distintos, a política externa neoconservadora dos republicanos possui o mesmo objetivo da Grande Estratégia dos Estados Unidos prevalecente ao longo do século XX: o de modelar a ordem internacional de acordo com os interesses norte-americanos e assim consolidar sua primazia no cenário internacional