Prospecção química e avaliação das atividades e alelopática de Myrcia bella Cambess

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Saldanha, Luiz Leonardo [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/92108
Resumo: As plantas sempre desempenharam e continuam a desempenhar um papel fundamental na manutenção da vida humana, fornecendo alimentos e medicamentos principalmente. A utilização de plantas é uma prática comum na medicina tradicional brasileira e está fundamentada no acúmulo de conhecimentos empíricos sobre a ação dos vegetais por grupos étnicos. Tribos indígenas e comunidades tradicionais do Brasil têm usado algumas espécies de Myrcia como adstringente, contra diabetes, diarréia, como diurético, para conter hemorragias, contra hipertensão e úlceras. Myrcia bella ocorre naturalmente no cerradão na região de Bauru. Tradicionalmente o estudo de produtos naturais de origem vegetal é feito com a utilização de métodos de isolamento e purificação de substâncias orgânicas associado às principais técnicas espectrométricas e espectroscópicas de identificação (UV, NMR, IR e MS); no entanto, todas as etapas envolvidas são demoradas. Considerando as técnicas de detecção atuais, a espectrometria de massas (MS), normalmente com ionização por electrospray (ESI) e combinada com um HPLC com detector de fotodiodos (PAD), parece ser a técnica mais importante e menos demorada para estudos de extratos vegetais orgânicos. Portanto, este trabalho teve como objetivo realizar o estudo químico do extrato EtOH 70% das folhas Myrcia bella utilizando as técnicas atuais de detecção, aliada à Ressonância Magnética Nuclear (NMR) e a avaliar as atividades antioxidante e alelopática. Os resultados obtidos indicaram que o extrato EtOH 70% das folhas de M. bella possui compostos derivados de ácidos fenólicos e flavonoides heterosídeos e galoil heterosídeo. Amostras purificadas da fração n-butanólica, obtida por LLE do EtOH 70% possibilitaram a identificação de 22 compostos. A análise quantitativa do EtOH 70% mostrou que os flavonoides estão presentes em maior...