Trajetória mais provável do próton aplicada à reconstrução de imagens e flash protonterapia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Guilherme Franco Inocente
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11449/252249
Resumo: A radiação é um dos métodos mais utilizados para tratamento de câncer. Neste campo a terapia com feixes de prótons é uma alternativa frente à radioterapia convencional. Sabe-se que com a protonterapia há mais vantagens para o paciente tratado se comparada com os métodos mais convencionais. A dose distribuída ao longo do caminho percorrido, principalmente nos tecidos sadios – (microambiente tecidual, adjacente a região tumoral) – é menor e a acurácia do tratamento é muito melhor. Para a realização do tratamento, o paciente passa por alguns procedimentos e planejamentos sendo um deles a realização de imagens para visualização e localização do volume alvo. O principal método para obter essas imagens é a tomografia computadorizada de raiosX (XCT). Para o tratamento com feixes de prótons essa técnica de imagem pode gerar algumas incertezas na localização do pico de Bragg. Os resultados obtidos forneceram uma compreensão aprofundada das propriedades da interação do próton com diferentes meios, os efeitos do espalhamento angular e da deflexão lateral do próton, as trajetórias mais prováveis percorridas pelo próton em ambientes homogêneos e heterogêneos, bem como a relação entre as funções de probabilidades espaciais e a qualidade da imagem reconstruída na pCT. Essas descobertas têm implicações significativas para o campo da radioterapia com prótons. Os avanços na compreensão desses fenômenos permitem um planejamento mais preciso dos tratamentos, resultando em uma administração mais eficaz e segura da dose de radiação nos pacientes. Além disso, a pCT proporcionaria determinar exatamente onde se encontra o pico de Bragg para cada tratamento, aumentando a acurácia nos tratamentos.